14 de fevereiro de 2010

Subterrâneo


Adeus, novamente adeus
Pois você sabe muito bem quem sou
Sempre rastejou o que é meu
Mas pra mim tudo, tudo acabou
Porque te esmaguei como um verme
O verme que você sempre foi
Parasita de sonhos e almas
Fantasma de alguém que nunca existiu
Queime no fogo do inferno
Que você mesmo construiu
Fazendo de mim um inimigo eterno
Roubou-me o amor depois partiu
Voltando pro subterrâneo, gritando
Tão vazio quanto sua mente
Estarei lá aos poucos te rasgando
Muito feliz certamente
É moinha chance de roubar algo seu
Talvez sua crueldade ou frieza
O jogo agora é meu e por isso adeus
Você só não levou meus pesadelos
Mas isso te deixarei como herança
Ódio
Desespero
Solidão
Você nunca terá minha vida
Mas uma passagem pro meu mundo, certamente.

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