14 de fevereiro de 2010

Na solidão


Quando você chega

Algo se quebra dentro de mim

Meus dias tornam-se noites

Meu grito ganha melodia

A lua que sempre me guiou

Enche-se de nuvens escuras

Até quando irei agüentar

Se minha mente me persegue?

Até quando irei esperar

Para ver e ter de volta

Brilho nos meus olhos?

Na solidão me perco e adormeço

Esperando salvação

Coragem para me erguer

Meus versos sem métrica e rima

São imperfeitos como me tornei

Ao menos, deixe-me gritar

Deixe-me gritar

(que continuo)

Que continuo o mesmo

Que corria no meio da chuva

Que admirava as poças d’água

E a névoa daqueles dias tristes

(afaste-se de mim)

Deixe-me dizer que continuo

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